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Garçon simplorio?

Estava eu em Vitória, capital do Espirito santo, a serviço da empresa em que trabalhava, na época em que aconteceu este fato. Depois de um dia cheio, onde fiz o levantamento de avarias em mais de trinta vagões, debaixo de um forte calor tropical, depois do banho resolvi sair do hotel e dar um passeio pela orla da praia de Camburi.
Eram quase sete horas da noite, e atravessando a avenida Dante Michelini, ganhei a calçada desta famosa praia. Caminhei por ela, durante muito tempo. Ás vezes parava em algum lugar para me distrair com alguma brincadeira feita por alguns banhistas, que aproveitavam a farta iluminação elétrica, para estender seu lazer pelas areias brancas, daquele litoral. Uns jogavam futebol, outros vôlei, peteca, etc. Depois de mais ou menos uma hora de passeio, tomando aquela brisa fresca que soprava do mar, comecei a sentir a reentrada em mim do ânimo natural de que normalmente disponho, e que havia me deixado para dar lugar ao cansaço, proveniente do exaustivo dia de trabalho que tive. E logicamente com este ânimo, veio também a fome, dei então uma parada e procurei na calçada oposta na qual ficavam os grandes restaurantes, para escolher um que pudesse saciar meu apetite, agora acordado com voracidade.
Amante de coisas simples, em meio a tantos restaurantes de luxo, vislumbrei, não na avenida em que estava, mas numa das muitas vertentes que chegam a ela, um luminoso que dizia “ Aqui a comida de sua casa”. Resolvi então optar por aquele, e para lá caminhei.
Realmente não era nada de luxo, tinha mais ou menos umas vinte mesas espalhadas pelo salão, das quais três estavam ocupadas por casais românticos. Dois garçons, em pé com as mãos para trás, encostados junto ao balcão de bebidas. Como me pareceu muito higiênico, resolvi sentar e contentar meu estômago, que já estava reclamando.
Logo que sentei, um garçom magrinho, colocou em minha mesa um cardápio, no qual escolhi como entrada um caldo de cenourinha-salsa, para depois então saborear um mignon ao ponto.
Não demorou muito e o primeiro prato chegou. Só que ao ver o garçom coloca-lo em minha frente, notei que seu dedo polegar direito, estava imerso em minha sopa. Aquilo me enervou de uma tal forma que virei pra ele e disse.
--- Quê que é isso cara... olha seu dedo onde estava?
--- Ah! sabe o que é?... é o meu dedo... ele está com unheira.
--- E daí, o que eu tenho com isso? Esbravejei.
--- É que o doutor me disse, que eu devo mante-lo sempre que possível, dentro de um lugar quente. Respondeu o simplório garçom.
Eu não sou assim não, muitas vezes até sou muito comedido com minhas reações e modos de tratar meus semelhantes, mas aquela resposta me tirou completamente do sério, e quando dei por mim já tinha falado.
--- E porque você não enfia então naquele lugar..., dizendo isso me levantei e caminhei para a saída.
Acho que minha resposta junto com minha desistência, o ofendeu muito, por que ele também perdeu o controle de seus reflexos. E antes de sair na porta, ouvi sua resposta, que quero acreditar piamente que foi apenas um desabafo.
--- Ele estava lá... mais eu tive que trazer o seu prato...
Datos del Cuento
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